A escala dos fetiches: do leve ao intenso

Oi gente, tudo certinho?

Hoje eu gostaria de falar com vocês sobre a diversidade nas práticas fetichistas e como cada pessoa tem seu próprio jeito de praticá-las

Vamos começar falando uma verdade, se tem uma coisa que a internet ama, é transformar qualquer nuance em algo preto no branco, sem meio-termo. O caso do Fernando Mais, o nosso famoso Gustavo Scat, é um bom exemplo disso. Bastou a história dele vir à tona pra todo mundo assumir que ele, necessariamente, comia merda. O fato de ele curtir scat já fez a galera cravar o veredito: “é isso, esse cara deve almoçar um prato de bosta todo dia”.

 
 

O fetiche não é um elevador

 

Muita gente vê fetiches como um elevador: ou você entra e sobe até o último andar, ou não entra. Mas, na real, os fetiches funcionam como uma escada. Cada degrau é uma possibilidade, e cada pessoa decide até onde quer subir.

Tem gente que fica ali no primeiro degrau, experimentando de leve. Outras sobem um pouco mais, testam novas sensações. E algumas vão até o último andar mesmo, explorando os limites. Mas ninguém é obrigado a ir até o topo.

Isso vale pra qualquer fetiche. Você pode gostar de tapas e só querer uns tapinhas suaves. Pode curtir imobilização e só querer as mãos presas. Pode gostar de scat e não querer ingerir nada.

Gostar de um fetiche não significa que você vai explorar todas as suas facetas. Cada um encontra um nível confortável e fica por ali, aproveitando a paisagem. Mas o que acontece na internet? As pessoas pegam um fetiche e imaginam só a última saída da estrada, o caminho mais extremo. Como se fosse o único.

Bora dar uma analisada em alguns casos:

 

Spanking: da carícia ao nocaute 

Quando alguém fala que gosta de tapas no sexo, o que vem na sua cabeça? A verdade é que seja lá qual for, esse fetiche é muito mais amplo. Dá uma olhada nos diferentes estilos:

  1. Tapinhas de carinho: aqueles toques que são mais um afago 
  2. Tapas só pelo som: tem gente que não liga tanto pra dor, mas ama o barulho da pele se encontrando.
  3. Tapas firmes: clássico, direto, sem erro, Aqui o impacto já começa a marcar um pouco a pele
  4. Socos e porradas: um nível bem mais intenso, onde a dor já entra como elemento central da excitação. 
  5. Bater até sangrar: onde o objetivo é levar a pele ao limite, rompendo vasos e criando feridas.

E olha só como os gostos variam! Tem gente que só curte um tapinha de leve, enquanto outras preferem um jogo de dominação mais intenso.

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Asfixia erótica: do toque leve ao desmaio

A asfixia erótica ou breath play é um fetiche que precisa de mais cuidado, mas, assim como os outros, tem diferentes formas de ser praticado.

  1. Pressão leve no pescoço: sem bloquear a respiração, só pra criar tensão.
  2. Aperto moderado: poucos segundos, liberando rapidamente.
  3. Restrição parcial de ar: um pouco mais intensa, mas sempre controlada.
  4. Bloqueio total breve: uma privação rápida e intencional da respiração.
  5. Uso de objetos: como máscaras de privação de ar para intensificar a experiência.
  6. Privação prolongada: técnicas mais arriscadas, exigindo muito conhecimento e confiança.

Agora me diz: se alguém gosta de um leve aperto no pescoço, significa que quer ser sufocado até desmaiar? Claro que não! Mas tenta convencer a galera.

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Scat: do imaginário ao contato real

O exposed do Gustavo Scat escancarou uma verdade desconfortável: a maioria das pessoas não sabe nada sobre fetiches. Elas pegam um termo e assumem que ele tem uma única forma de acontecer.
Mas vamos ver algumas formas de como podemos praticar o scat?

  1. Apenas assistir: tem quem curta ver, mas não quer contato.
  2. Cheiro: o estímulo olfativo é o que desperta o tesão.
  3. Contato tátil: tocar, sentir na pele, mas sem ir além.
  4. Espalhar no corpo: a textura e a sensação tátil.
  5. Contato com a boca: uma experiência mais intensa.
  6. Ingestão: a prática mais extrema, mas olha só, não é a única forma de praticar esse fetiche.

E olha que coisa doida: todo mundo pulou as primeiras etapas e foi direto pro último nível no caso do Gustavo. O cara poderia simplesmente curtir o visual ou o cheiro, mas a internet decidiu que ele vivia no modo hard.

Eu só selecionei 3, mas você viu só como cada fetiche tem uma escala e diferentes formas de ser vivido? 
 

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Criando uma escala de intensidade fetichista

Agora que entendemos que fetiches não são “tudo ou nada”, eu criei um range de intensidade, de 1 a 5, para ilustrar melhor como eles podem funcionar:

  • Amorzinho: Algo tão leve que até parece um hábito comum.
  • Gostosinho: Começa a sair do convencional
  • Tesão intenso: Já é algo que exige mais comunicação e consenso entre parceiros.
  • Extremo: Requer muito mais cuidado e preparo.
  • Hardcore: Só para quem realmente quer levar ao limite.

 

 

A pergunta que fica: por que o julgamento?

Se fetiches são tão variados, por que a galera sempre assume que quem gosta de algo está no extremo?

  • Porque as pessoas desconhecem os fetiches: a falta de informação cria distorções.
  • Porque o medo gera repulsa: aquilo que a gente não entende, rejeita.
  • Porque o choque engaja: a mídia e a internet adoram vender fetiches pelo lado mais polêmico.


Mas a verdade é que a maioria das pessoas está em níveis intermediários dentro dos fetiches. Elas descobrem um ponto confortável e ficam ali, sem ir para os extremos.

Agora me conta: você já sentiu que as pessoas presumiram coisas erradas sobre você por causa dos seus gostos? Ou já julgou algum fetiche sem entender suas variações? 

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