Oi, gente! Tudo certinho? Hoje, vamos falar de arte
Sabe aquele momento em que você topa com algo e pensa: “Peraí, o que foi isso que eu vi?” Pois é, foi assim que conheci Namio Harukawa. Tava lá eu, explorando o antigo blog Quero Scat quando dei de cara com um post cheio de ilustrações que pareciam gritar: “Aqui quem manda são elas!” Mulheres dominantes, corpos curvilíneos, homens rendidos. Foi impactante. Um soco visual. Um convite pra pensar e sentir.
Quem foi Namio Harukawa?
Namio Harukawa (1947–2020) não foi qualquer artista. Ele foi um dos grandes artistas quando o assunto é fetichismo e dominação feminina. Seu trabalho capturou, a força de mulheres poderosas em cenas onde o desejo e o poder se misturam.
Harukawa não apenas desenhou corpos. Ele desenhou dinâmicas. Criou narrativas visuais onde o feminino reina absoluto. E isso, ainda incomoda muita gente
O que mais me pegou em Harukawa foi como ele retratava o poder feminino no contexto fetichista. Não de um jeito óbvio, mas com detalhes sutis: o olhar, a postura, o contraste entre corpos grandes mijando e cagando em corpos pequenos.
O trabalho de Harukawa traz à tona desejos que a sociedade insiste em empurrar pra debaixo do tapete. Ele disse, com arte: “Tá tudo bem sentir isso. Tá tudo bem querer isso.” E, aqui entre nós, o universo Pig se conecta muito com isso. O que une essas práticas e desejos? A aceitação. A liberdade de se permitir sentir sem julgamento.
Harukawa falava de poder e o universo Pig também falamas de um poder mais visceral, cru, onde a entrega e o prazer transitam entre o tabu e a aceitação. Se formos analisar, ambos representam o mesmo caminho: libertação sexual e empoderamento.
As obras de Harukawa são um lembrete de que fetiches não precisam ser escondidos. São expressões legítimas de desejo. E, cá entre nós, quem nunca se pegou pensando em algo que a sociedade julgaria, mas que faz total sentido pra você?
O legado de Namio Harukawa vai além de ilustrações. Ele abriu caminho para conversas mais honestas sobre o desejo. Inspirou artistas e ajudou a redefinir o que entendemos por erotismo e poder.
Para quem explora o próprio desejo e quer se aceitar de forma plena, a obra de Harukawa é quase um manual ilustrado. Ela grita: “Seja quem você é, sinta o que você quer sentir.”
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